SANTA ROSA DE LIMA

“NO CAMINHO DA FÉ, BUSQUE O ESSENCIAL E RENUNCIE AO SUPÉRFLUO”

LER

Mateus 13-44-46

“… Cheio de alegria, ele vai, vende todos os seus bens e compra aquele campo” (Mt 13,44).

No Evangelho o homem, ao encontrar o tesouro no campo, compreende que nada neste mundo se compara à felicidade de viver em comunhão com Deus. Ele não hesita em renunciar a tudo, pois reconhece que o tesouro encontrado é a fonte de uma vida plena e verdadeira. Em nossas jornadas, somos desafiados a fazer escolhas semelhantes, renunciando ao que é passageiro em favor do que é eterno. A verdadeira alegria não está nas posses materiais, mas na descoberta do que realmente dá sentido à nossa vida.

(Pe. William Santos Vasconcelos – Diretor Espiritual).

MEDITAR

  1. O que estou disposto(a) a abrir mão para viver o Reino de Deus em minha vida?
  2. O que realmente tem valor para mim: o passageiro ou o eterno?

COMPROMISSO

Dedique um momento para refletir sobre as suas escolhas e prioridades, buscando viver com mais foco no que realmente tem valor e significado eterno. (escreva no seu Diário espiritual).

LEITURA ESPIRITUAL

O Divino Salvador, com imensa majestade, disse: «Que todos saibam que a tribulação é seguida pela graça; que todos se convençam de que, sem o peso da aflição, não se pode chegar ao topo da graça; que todos compreendam que a medida dos carismas aumenta em proporção ao incremento das fadigas. Guardem-se as pessoas de pecar e de errar. Que ninguém se engane: esta é a única verdadeira escada do paraíso, e fora da cruz não há caminho por onde se possa subir ao céu!».

Ouvindo estas palavras, me sobreveio um ímpeto poderoso de me colocar no meio da praça para gritar com grandes clamores, dizendo a todas as pessoas, de qualquer idade, sexo, estado e condição que fossem: «Ouvi povos, ouvi, todo gênero de gentes: de parte de Cristo, e com palavras tomadas de sua própria boca, eu vos aviso: Não se adquire graça sem sofrer aflições; é necessário trabalhos e mais trabalhos para conseguir a participação íntima da divina natureza, a glória dos filhos de Deus e a perfeita beleza da alma».

Este mesmo estímulo me impelia impetuosamente a pregar a beleza da divina graça, me angustiava e me fazia suar e ansiar. Parecia-me que já não podia a alma se deter na prisão do corpo, mas que deveria romper a prisão e, livre e sozinha, com mais agilidade, deveria ir pelo mundo, anunciando a grandeza, a beleza e a riqueza da graça.

(de los escritos de santa Rosa de Lima al médico Castillo).

Bom dia para você e sua família!