“COM FÉ, POSSO ENFRENTAR QUALQUER TEMPESTADE”

LER

Mateus 14,22-36

“Manda-me ir ao teu encontro, caminhando sobre a água” (Mt 14,28).

Em nossa jornada cotidiana, a experiência da tempestade é inevitável. Enfrentamos medos, dúvidas e incertezas, mas o convite de Jesus é claro: “Não tenham medo, sou eu”. A fé não é a ausência de dificuldades, mas a confiança de que, mesmo nas maiores crises, há um poder divino que nos sustenta. Assim como os discípulos, somos chamados a reconhecer Jesus como o Senhor das nossas vidas, a fonte de nossa paz e a razão da nossa esperança, especialmente quando as águas da vida parecem turbulentas e incertas.

(Pe. William Santos Vasconcelos – Diretor Espiritual).

MEDITAR

  1. Como reajo às tempestades da sua vida?
  2. Consigo confiar na presença de Jesus, mesmo quando tudo parece incerto?

COMPROMISSO

Reserve 5 minutos do seu dia para orar e refletir, lembrando-se de que Jesus está presente para ajudar a superar os desafios. (escreva no seu Diário espiritual).

LEITURA ESPIRITUAL

Praticamos com grande frequência a intercessão; oramos pelos nossos pais, por aqueles que nos amam. No entanto, nossa intercessão se limita, com frequência excessiva, a uma chamada dirigida a Deus, embora seja uma chamada aflita e sincera: «Olha, Senhor!», «Senhor, tem piedade!», «Senhor, ajuda-nos! Vem em auxílio dos que estão necessitados!» […]. O que fazemos é uma espécie de lembrete, dirigido a Deus, sobre o que ainda é imperfeito neste mundo. Mas quantas vezes estamos dispostos a falar como Isaías quando ouve Deus perguntar: «Quem enviarei?» (Is 6,8)? Quantas vezes estamos dispostos a nos levantar e dizer: «Eis-me aqui, Senhor, envia-me»? Somente assim a nossa intercessão pode se tornar o que é por natureza.

Interceder não significa falar ao Senhor em favor daqueles que estão em necessidade; significa dar um passo, um movimento que nos leva ao coração da situação, que nos leva lá de forma definitiva e faz com que não possamos voltar atrás de forma alguma, porque agora nos entregamos e pertencemos a essa situação. Em uma situação de máxima tensão, o coração é o ponto onde o choque se torna mais violento e o tormento mais cruel: é ali que se situa o ato de intercessão. Todo compromisso que se torna intercessão implica uma solidariedade da qual não queremos mais prescindir. Encontramos essa solidariedade em Deus: ele se compromete no momento em que nos chama à existência com Sua Palavra, sabendo que o abandonaremos, que O perderemos, e será Ele quem terá de nos encontrar novamente, não onde Ele está, mas onde nós estaremos, com tudo o que isso implica.

(de uma conferência do metropolita A. Bloom, citado em E. Bianchi [ed.], Letture per ogni giorno, Leumann 1980, pp. 412ss).

Bom dia para você e sua família!