“Somos obra sua, criados em Jesus Cristo para as boas ações, que Deus de antemão preparou para que nós as praticássemos” (Efésios 2,10).

Por meio de sua autotranscendência, o homem e a mulher deixa o plano meramente biopsíquico e adentra a esfera do especificamente humano, a dimensão noológica/espiritual. A existência humana é sua essência. O ser humano não é uma coisa entre outras coisas: coisas determinam-se umas às outras, mas o homem se autodetermina. Na verdade, o homem é livre e responsável, e esses constitutivos de sua espiritualidade, isto é, liberdade e responsabilidade, jamais devem ser obscurecidos pelo que se chama de reificação ou despersonalização do homem. (Frankl, 2021, p. 81).