“TANTO SE ORA BEM QUANTO SE FAZ O BEM”
LER
Lucas 3,15-16.21-22
“Enquanto orava, o céu se abriu” (Lc 3,21).
O Evangelho enfatiza que Jesus ao ser batizado, algo extraordinário acontece; o texto relata que “o céu se abriu”, sinalizando que, através de Jesus, a distância entre o Divino e o humano foi abolida. Algo novo aconteceu, não somos mais estranhos para Deus, mas chamados a uma intimidade com Ele.
O batismo de Jesus e o nosso é um convite para que cada um de nós faça uma escolha a cada momento e situação: viver em resposta à voz do Pai, que nos chama de “filhos amados”. Da mesma forma como Jesus saiu das águas para iniciar seu ministério, somos chamados a sair de nossas zonas de conforto e testemunhar o amor de Deus em nossas vidas como anunciadores do Reino a serviço dos irmãos e irmãs.
(Pe. William Santos Vasconcelos – Diretor espiritual).
MEDITAR
- Estou assíduo(a) em minha vida de oração?
- Será que permito que a oração abra os “céus” da minha mente e coração, dissipando dúvidas e angústias?
CONTEMPLAR
Feche os olhos por um instante e contemple: o céu se abrindo sobre você enquanto você ora.
COMPROMISSO
Procure viver como quem sabe que o céu está aberto: confiante, cheio de esperança e em comunhão com Deus e com o próximo. (Escreva no seu diário espiritual).
LEITURA ESPIRITUAL
Unindo-se ao povo que pede a João o Batismo de conversão, Jesus compartilha também o seu profundo desejo de renovação interior. E o Espírito Santo que desce sobre Ele «em forma corpórea, como uma pomba» (v. 22), é o sinal de que com Jesus tem início um novo mundo, uma “nova criação” da qual fazem parte todos aqueles que aceitam Cristo na própria vida. Também a cada um de nós, que renascemos com Cristo no Batismo, são dirigidas as palavras do Pai: «Tu és o meu Filho muito amado: em ti ponho a minha afeição» (v. 22). Este amor do Pai, que todos nós recebemos no dia do nosso Batismo, é uma chama que foi acesa no nosso coração, e deve ser alimentada mediante a oração e a caridade.
O segundo elemento ressaltado pelo evangelista Lucas é que, depois da imersão no povo e nas águas do Jordão, Jesus “imerge-se” na oração, ou seja, na comunhão com o Pai. O Batismo é o início da vida pública de Jesus, da sua missão no mundo, como enviado pelo Pai para manifestar a sua bondade e o seu amor pelos homens. Esta missão é realizada em união constante e perfeita com o Pai e com o Espírito Santo. Também a missão da Igreja e de cada um de nós, para ser fiel e fecunda, é chamada a “inserir-se” na missão de Jesus. Trata-se de regenerar continuamente na oração a evangelização e o apostolado, para dar um claro testemunho cristão, não segundo os projetos humanos, mas em conformidade com o plano e o estilo de Deus.
Estimados irmãos e irmãs, a festa do Batismo do Senhor constitui uma ocasião propícia para renovar com gratidão e convicção as promessas do nosso Batismo, comprometendo-nos a viver diariamente em coerência com ele. Como eu vos disse várias vezes, é muito importante também saber a data do nosso Batismo. Poderia perguntar: “Quem de vós sabe a data do próprio Batismo?”. Certamente, nem todos! Se algum de vós não a sabe, quando voltar para casa, pergunte-a aos seus pais, aos avós, aos tios, aos padrinhos, aos amigos de família… Pergunte: “Em que data fui batizado, batizada?”. E depois, não a esqueça: que seja uma data conservada no coração, para a celebrar todos os anos.
(Papa Francisco, Angelus, 13/01/2019).
Bom domingo para você e sua família!
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