MARTÍRIO DE SÃO JOÃO BATISTA
“VIVER A VERDADE É MAIS PODEROSO QUE O MEDO DIANTE DA INJUSTIÇA.”
LER
Marcos 6,17-29
MEDITAR
“Quero que me dês agora, num prato, a cabeça de João Batista” (Mc 6,25)
O martírio de São João Batista está relacionado com a festa da sua natividade celebrada em nossa Igreja no mês de junho, pois foi através de uma vida consagrada à verdade, que se tornou um dos grandes profetas, aquele que veio preparar os caminhos para a vinda do Messias, nosso Senhor Jesus Cristo. Neste grande santo contemplamos um autêntico martírio impulsionado pela sua ousadia em anunciar a justiça e colocar-se pequeno diante da vontade de Deus, assim como ele ensinava a respeito de Jesus: “importa que Ele cresça e eu diminua” (João 3, 30). João Batista testemunhou com sua vida a riqueza da verdade que incomoda o coração das pessoas que vivem distantes de Deus, voltemos de coração sincero para o Senhor Deus que nos ama e nos chama. Estejamos preparados para enfrentar provações por causa de nossa fé, mantendo nossa integridade e confiança em Deus, que é justo e fiel.
(Júlio Rodrigues – Etapa do discipulado / Arquidiocese de Teresina-PI).
REFLEXÃO
1. Por medo, deixo me levar por situações contrárias aos meus valores e à vontade de Deus?
2. Permito que a influência de outras pessoas me desvie de fazer o que é certo diante de Deus?
CONTEMPLAR
“Por não ter sabido controlar a luxúria, incorreu num delito, e um pecado menor foi causa de um maior.” (São Beda).
COMPROMISSO
Como tenho buscado seguir a vontade de Deus fortalecendo minha fé? (Escreva no seu diário espiritual)
LEITURA ESPIRITUAL
Não há que duvidar, se São João suportou o cárcere e as cadeias, foi por nosso Redentor, de quem dera testemunho como precursor. Também por ele deu a vida. O perseguidor não lhe disse que negasse a Cristo, mas que calasse a verdade. No entanto morreu por Cristo.
Porque Cristo mesmo disse: Eu sou a verdade (Jo 14,6); por conseguinte, morreu por Cristo, já que derramou o sangue pela verdade. Antes, quando nasceu, pregou e batizou, dava testemunho de quem iria nascer, pregar, ser batizado. Também apontou para aquele que iria sofrer, sofrendo primeiro.
Um homem de tanto valor terminou a vida terrena pela efusão do sangue, depois do longo sofrimento da prisão. Aquele que proclamava o Evangelho da liberdade da paz celeste, foi lançado por ímpios às cadeias; foi fechado na escuridão do cárcere quem veio dar testemunho da luz e por esta mesma luz, que é Cristo, tinha merecido ser chamado de lâmpada ardente e luminosa. Foi batizado no próprio sangue aquele a quem tinha sido dado batizar o Redentor do mundo, ouvir sobre ele a voz do Pai, ver descer a graça do Espírito Santo. Contudo, para quem tinha conhecimento de que seria recompensado pelas alegrias perpétuas não era insuportável sofrer tais tormentos pela verdade, mas, pelo contrário, fácil e desejável.
Considerava desejável aceitar a morte, impossível de evitar por força da natureza, junto com a palma da vida perene, por ter confessado o nome de Cristo. Assim disse bem o Apóstolo: Porque vos foi dado por Cristo não apenas crer nele, mas ainda sofrer por ele (Fl 1,29). Diz ser dom de Cristo que os eleitos sofram por ele, conforme diz também: Os sofrimentos desta vida não se comparam à futura glória que se revelará em nós (Rm 8,18). (São Beda, Ofício das Leituras).
Bom dia para você e sua família!
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