Dt 5,12-15 – Sl 80(81),3-4.5-6ab.6c-8a.10-11b (R. 2a) – 2Cor 4,6-11 – Mc 2,23-3,6
“NA SIMPLICIDADE DO VIVER MANIFESTEMOS A VIDA DE CRISTO”
LER
Marcos 2,23-3,6
“Jesus disse ao homem: ‘Estende a mão’. Ele a estendeu e a mão ficou curada” (Mc 3,5).
A Lei do Senhor manda guardar o sábado com gratidão, para lembrar o favor de Deus que criou e libertou o seu povo. Assim também a vida e a dignidade de cada pessoa devem ser guardadas, em todo tempo, como sinal da aliança com o Deus da vida. Na liturgia desse domingo, Jesus nos ajuda a entender o verdadeiro sentido da lei, a interpretar o mandamento conforme a vida e não a morte. Ao curar em dia de sábado, Jesus mostra que a nova ação de Deus está acontecendo e ele é a síntese dessa novidade. Nele tudo recupera sentido! Porque até a lei pode nos escravizar se não a vivermos a partir de um íntimo conhecimento de Jesus Cristo.
(Pe. Igor Torres – Vice-reitor do Seminário Sagrado Coração de Jesus)
MEDITAR
1. Tenho na mente e no coração os mandamentos de Deus e da Igreja?
2. Quais desses mandamentos tenho dificuldade de viver?
CONTEMPLAR
Eleve sua oração na intenção de “Na simplicidade do viver manifestemos a vida de Cristo”.
COMPROMISSO
Santificarei esse domingo, dia do Senhor, com a Eucaristia e pelo menos uma obra de caridade expressiva.
LEITURA ESPIRITUAL
“(…) é bom recordar frequentemente que existe uma hierarquia das virtudes, que nos convida a buscar o essencial. A primazia pertence às virtudes teologais, que têm Deus como objeto e motivo. E, no centro, está a caridade. São Paulo diz que o que conta verdadeiramente é «a fé que atua pelo amor» (Gal 5, 6). Somos chamados a cuidar solicitamente da caridade: «quem ama o próximo cumpre plenamente a Lei. (…) Assim, é no amor que está o pleno cumprimento da lei» (Rm 13, 8.10). «É que toda a Lei se resume neste único preceito: “Ama o teu próximo como a ti mesmo”» (Gal 5, 14).
Por outras palavras, no meio da densa selva de preceitos e prescrições, Jesus abre uma brecha que permite vislumbrar dois rostos: o do Pai e o do irmão. Não nos dá mais duas fórmulas ou dois preceitos; entrega-nos dois rostos, ou melhor, um só: o de Deus que se reflete em muitos, porque em cada irmão, especialmente no mais pequeno, frágil, inerme e necessitado, está presente a própria imagem de Deus. De fato, será com os descartados desta humanidade vulnerável que, no fim dos tempos, o Senhor plasmará a sua última obra de arte. Pois, «o que é que resta? O que é que tem valor na vida? Quais são as riquezas que não desaparecem? Seguramente duas: o Senhor e o próximo. Estas duas riquezas não desaparecem».”
Papa Francisco, Gaudete et exsultate, nn. 60-61
Bom domingo para você e sua família!
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