SANTO ISIDORO, LAVRADOR

At 20,28-38; Sl 67(68),29-30.33-34.35-36 (R. 33a); Jo 17,11b-19

“CUIDAR É FAVORECER LIBERDADE”

LER

Jo 17,11b-19

“Não te peço que os tires do mundo, mas que os guardes do Maligno” (Jo 17,15).

Jesus anuncia sua partida e pede ao Pai que possa nos guardar do mal, das coisas ruins, sem nos tirar do mundo. Importante as palavras de Jesus nesta Perícope, pois nos faz garantir a presença de Deus que nos acompanha sem tirar nossa liberdade, sem nos colocar dentro de uma redoma. Assim, pressupõe ser nossa maneira de amar, sem querermos tomar posse da liberdade do outro, sem ter um comportamento que sufoca o outro, sem exigências e cobranças. O amor é gratuidade, cuidado e responsabilidade; o amor liberta e dar liberdade.

MEDITAR

1. De que maneira vou agindo frente as adversidades da vida?

2. Manifesto no meu relacionamento interpessoal atitudes de possessividade?

CONTEMPLAR

Eleve sua oração com a frase: Cuidar é favorecer liberdade”.

COMPROMISSO

Aponte três atitudes que previnem relacionamentos possessivos.

LEITURA ESPIRITUAL

Deus, que por todos cuida com solicitude paternal, quis que os homens formassem uma só família, e se tratassem uns aos outros como irmãos. Criados todos à imagem e semelhança daquele Deus que “fez habitar sobre toda a face da terra o inteiro gênero humano, saído dum princípio único” (At 17,26), todos são chamados a um só e mesmo fim, que é o próprio Deus.

E por isso, o amor de Deus e do próximo é o primeiro e maior de todos os mandamentos. Mas a Sagrada Escritura ensina-nos que o amor de Deus não se pode separar do amor do próximo, “…todos os outros mandamentos se resumem neste: amarás o próximo como a ti mesmo… A caridade é, pois, a lei na sua plenitude” (Rm 13,9-10; 1Jo 4,20). Isto revela-se como sendo da maior importância, hoje que os homens se tornam cada dia mais dependentes uns dos outros e o mundo se unifica cada vez mais.

Mais ainda: quando o Senhor Jesus pede ao Pai «que todos sejam um…, como nós somos um» (Jo. 17, 21-22), sugere – abrindo perspectivas inacessíveis à razão humana – que dá uma certa analogia entre a união das pessoas divinas entre si e a união dos filhos de Deus na verdade e na caridade. Esta semelhança torna manifesto que o homem, única criatura sobre a terra a ser querida por Deus por si mesma, não se pode encontrar plenamente a não ser no sincero dom de si mesmo. (Concílio Vaticano II, Gaudium et spes, n. 24).

Bom dia para você e sua família!