Dt 18,15-20; Sl 94(95),1-2.6-7.8-9 (R. 8); 1Cor 7,32-35; Mc 1,21-28
“Que queres de nós, Jesus Nazareno? Vieste para nos destruir? Eu sei quem tu és: tu és o Santo de Deus” (Mc 1,24).
No início do seu ministério, Jesus se depara com um homem possuído por um espírito impuro. A leitura nos coloca diante da realidade do que hoje podemos nomear de banalidade do mal. As forças do mal se manifestam em conjunto, gera uma mentalidade e uma cumplicidade. O fato de que o homem esteja na sinagoga é um item importante de se notar, porque nos faz entender que não basta que estejamos na Igreja, que participemos de grupos, que rezemos ou tenhamos nossas devoções, mas que tenhamos a consciência de que a fé nos move para praticar o bem. Aprendamos da autoridade e da autonomia de Jesus, que frente ao mal, tenhamos forças para dizer “não”; não nos associemos a investidas que nos levam a praticar o mal.
REFLEXÃO
1. Tenho facilidade de perceber as investidas do mal no mundo atual?
2. Qual minha postura quando percebo quando sou envolvido(a) a coadunar com o mal?
LEITURA ESPIRITUAL
Sem tentação, não experimentamos a atenção de Deus para conosco, não ganhamos confiança nele, não aprendemos a sabedoria do Espírito, nem o amor de Deus cria raízes em nossas almas. Diante das tentações, o homem ora a Deus como um estrangeiro; Contudo, depois de ele, graças ao amor que Deus lhe tem, ter enfrentado a tentação sem se deixar levar pela mesma tentação, Deus olha para ele como alguém que o amou e pode legitimamente receber dele a recompensa: ele considerava como um amigo que, através do seu amor, lutou contra o poder dos inimigos, os demônios (Isaque de Nínive).
AÇÃO
Durante o dia de hoje medite: “Não fecheis o coração, ouvi hoje a voz de Deus!” (Sl 94,8).
Bom domingo para você e sua família!
Pe. William Santos Vasconcelos
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