“VIGILÂNCIA”
LER
Lucas 21,29-33
“…Quando virdes acontecer essas coisas, ficai sabendo que o Reino de Deus está perto.” (Lc 21,31).
O Evangelho de hoje nos chama a atenção para a proximidade do Reino de Deus, que se revela nas mudanças e desafios da vida. Nossa vida se encontra em um tempo vibrante e urgente, onde a vigilância e a esperança tornam-se essenciais. Perceber os sinais ao nosso redor é reconhecer que Deus está agindo na história e em nosso cotidiano, convidando-nos à conversão e ao despertar interior.
(Pe. William Santos Vasconcelos – Diretor Espiritual).
MEDITAR
- Onde vejo hoje a proximidade do Reino de Deus em minha vida?
- Como posso responder com esperança diante das dificuldades que enfrento?
COMPROMISSO
Dedique alguns minutos diários para reconhecer e agradecer as pequenas manifestações do Reino no meu dia. (escreva no seu Diário espiritual).
LEITURA ESPIRITUAL
“Há também algo mais neste mundo, neste tempo, nesta vida de vigília. Deus não se retarda no último dia, mas já vem: existe um futuro e existe um presente, um futuro que é uma plenitude e uma riqueza de esperança, e um presente que possui já uma beleza, uma plenitude, uma felicidade única. Pois bem, esses encontros, esses momentos de felicidade ou de facilidade são momentos de Deus; ali onde há beleza, riqueza, doçura, bem-aventurança, tranquilidade, sentido de vida, verdadeira clareza, ali há presença de Deus, porque Deus é tudo isso. Devemos administrar bem esses momentos, da mesma maneira que o viajante que caminhasse à noite e lamentasse a escuridão, bendizendo o relâmpago. É um momento, mas a esse momento se deu a certeza que dá a luz, a certeza de que o caminho por onde vai é o certo, de que não caminha em vão.
Assim é a economia de Deus: o Senhor concede relâmpagos, resplendores, fulgores que orientam o coração e lhe dão uma advertência e uma orientação: é o toque de Deus, o digitus Dei, que nos indica como devemos caminhar. E, depois, Deus volta a estar quase ausente, desaparece e cala-se. Este Amigo vigilante deixa de falar; está presente e cala-se. Não importa. Se tivermos aproveitado bem os bons momentos, não devemos temer os escuros, pois não são perigosos. Não serão momentos de plenitude, mas de desejo, de fidelidade, de amor não afetivo, mas efetivo; serão os documentos que provam que desejamos amar ao Senhor, embora ele não nos dê seus dons. Queremos a ele, não seus dons. Em um céu que não tem nome, em uma embriaguez que não tem limites, em uma luz que não tem comparação possível, o último dom é ele mesmo.”
(G. B. Montini, Meditazioni, Roma 1994, pp. 131-134, passim).
Bom dia para você e sua família!

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