“A TRANSFORMAÇÃO COMEÇA INTERNAMENTE, COM PEQUENOS PASSOS”
LER
Lucas 17,26-37
“Como aconteceu nos dias de Noé, assim também acontecerá nos dias do Filho do Homem” (Lc 17,26).
O Evangelho de hoje nos lembra que a humanidade sempre enfrentou desafios e escolhas, assim como nos dias de Noé. Em meio a nossas rotinas e preocupações, muitas vezes nos esquecemos do que realmente importa. Jesus nos convida a refletir sobre nossa postura diante do bem e do mal, sobre a justiça e a misericórdia, como foi mostrado no passado e sempre se repetirá.
(Pe. William Santos Vasconcelos – Diretor Espiritual).
MEDITAR
- O que eu tenho feito para cultivar a paz e o bem em minha vida?
- Como posso ser mais atento às mensagens que Deus me envia?
COMPROMISSO
Dedique um momento do seu dia para refletir sobre suas ações e sentimentos, buscando sempre o bem. (escreva no seu Diário espiritual).
LEITURA ESPIRITUAL
O sentido do belo, embora mutilado, deformado, sujo, permanece, apesar de tudo, como um impulso poderoso no coração humano. Está presente em todas as preocupações da vida profana. Se se tornasse autêntico e puro, transportaria toda a vida profana como um único bloco aos pés de Deus e assim tornaria possível a encarnação total da fé. Além disso, a beleza da ordem criada é, em geral, o caminho mais comum, o mais fácil e natural. Assim como Deus se precipita a cada alma assim que ela parece aberta, para amar e servir através dela aos desventurados, também se precipita para amar e admirar através dela a beleza sensível de sua própria criação. Com tudo, o contrário é ainda mais verdade: a tendência natural da alma em amar a beleza é a armadilha mais frequente da qual Deus se serve para abri-la ao sopro que vem do alto. A beleza da ordem criada é o sorriso de ternura que Cristo nos dirige através da matéria. Ele está realmente presente na beleza do universo. Também este, portanto, se assemelha a um sacramento. O amor físico, em todos os seus aspectos, desde o mais nobre – tanto o verdadeiro matrimônio quanto o amor platônico – até o mais baixo, inclusive até o vício, tem por objeto a beleza da ordem criada. O desejo de amar em um ser humano a beleza da criação é, em sua essência, o desejo da encarnação. O amor físico, em todos os seus aspectos, se sente atraído, às vezes mais e outras vezes menos, pela beleza – e as exceções talvez sejam apenas aparentes -, porque a beleza de um ser humano o faz aparecer à imaginação como algo equivalente à beleza da ordem criada. Por isso são graves os pecados nesse campo: constituem uma ofensa a Deus pelo fato de que a alma, sem saber, está buscando a Deus.
(S. Weil, Attesa di Dio, Milão 1991, pp. 123ss, passim [edição espanhola: A la espera de Dios, Editorial Trotta, Madrid 1996]).
Bom dia para você e sua família!

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