“DEUS SE ALEGRA QUANDO ESCOLHO RECOMEÇAR”
LER
Lucas 15,1-10
“Haverá alegria entre os anjos de Deus por um só pecador que se converte” (Lc 15,10).
A alegria divina revela o valor único de cada pessoa que recomeça. Converter-se é encontrar novamente o rumo do amor e da verdade, mesmo depois de ter se perdido. É ter coragem de olhar para si com sinceridade e deixar-se tocar pela ternura de Deus. Toda conversão é também um ato de liberdade: escolher a vida. O perdão recebido se transforma em convite a perdoar. E o coração muda porque descobre que o amor é sempre maior.
(Pe. William Santos Vasconcelos – Diretor Espiritual).
MEDITAR
- O que em mim precisa voltar ao caminho da vida?
- De que modo posso celebrar o bem que renasce em mim e nos outros?
COMPROMISSO
Busque a reconciliação consigo mesmo e com os outros. (escreva no seu Diário espiritual).
LEITURA ESPIRITUAL
“É, portanto, de importância suprema que consintamos em viver para os outros e não para nós mesmos. Quando fizermos isso, poderemos enfrentar nossas limitações e aceitá-las. Enquanto nos adorarmos em segredo, nossas deficiências continuarão nos torturando com uma profanação ostensiva. Mas, se vivermos para os outros, pouco a pouco descobriremos que ninguém acredita que somos ‘deuses’. Compreenderemos que somos humanos, iguais a qualquer um, que temos as mesmas fraquezas e deficiências, e que essas limitações desempenham o papel mais importante em nossas vidas, pois por elas temos necessidade dos outros e os outros nos precisam. Nem todos somos fracos nos mesmos pontos, e por isso nos complementamos e nos suprimos mutuamente, cada um preenchendo o vazio do outro […]. Todo homem é um pedaço de mim mesmo, porque sou parte e membro da humanidade. Todo cristão é parte do meu corpo, porque somos membros de Cristo. O que faço, para eles, com eles e por eles, faço também. O que fazem, em mim, por mim e para mim, fazem. Com tudo, cada um de nós permanece responsável pela sua participação na vida de todo o corpo. A caridade não pode ser o que se pretende que seja se eu não compreender que minha vida representa minha participação na vida de um organismo totalmente sobrenatural ao qual pertenço. Somente quando essa verdade ocupa o primeiro lugar, as outras doutrinas se encaixam no seu contexto adequado. A solidão, a humildade, a negação de si mesmo, a ação e a contemplação, os sacramentos, a vida monástica, a família, a guerra e a paz: nada disso tem sentido senão em relação com a realidade central que é o amor de Deus vivendo e agindo naqueles a quem Ele incorporou em Seu Cristo.
(Th. Merton, Nessun uomo é un’isola, Milán 1956, 19ss, passim [versión española tomada de www.feyrazon.org])).
Bom dia para você e sua família!

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