BEM-AVENTURADA VIRGEM MARIA DA CONCEIÇÃO APARECIDA
“PERCEBER, AGIR E CONFIAR: TRÊS ATITUDES DIVINAS”
LER
João 2,1-11
“Como o vinho veio a faltar, a mãe de Jesus lhe disse: “Eles não têm mais vinho (Jo 2,3).
No Evangelho de hoje, Maria demonstra uma sensibilidade profunda ao perceber a falta de vinho, um detalhe simples, mas significativo. Ela age com prontidão e confiança, levando a situação ao seu Filho. Sua atitude nos ensina sobre a importância de perceber as necessidades ao nosso redor e agir com compaixão, mesmo nos pequenos gestos. Maria não apenas observa, mas também intercede, mostrando a confiança plena em Jesus, mesmo sem saber exatamente o que Ele faria. Sua ação é um convite para que possamos também agir com empatia e coragem diante das dificuldades da vida.
(Pe. William Santos Vasconcelos – Diretor Espiritual).
MEDITAR
- Como posso ser mais atento(a) às necessidades dos outros em minha vida cotidiana?
- De que maneira posso confiar mais plenamente em Deus, assim como Maria fez em Caná?
COMPROMISSO
Busque estar mais atento(a) às situações em que você pode agir em favor do outro, como Maria fez com o pedido de ajuda nas bodas. (escreva no seu Diário espiritual).
LEITURA ESPIRITUAL
A santidade exemplar da Virgem move os fiéis a levantar “os olhos para Maria, que brilha como modelo de virtude diante de toda a comunidade dos escolhidos”.
Virtudes sólidas e evangélicas: a fé e a dócil aceitação da Palavra de Deus (cf. Lc 1,26-38; 1,45; 11,27-28; Jo 2,5); a obediência generosa (cf. Lc 1,38); a humildade simples (cf. Lc 1,48); a caridade solícita (cf. Lc 1,39-56); a sabedoria reflexiva (cf. Lc 1,29.34; 2,19.33.51); a piedade para com Deus, pronta ao cumprimento dos deveres religiosos (cf. Lc 2,21.22-40.41), agradecida pelos bens recebidos (Lc 1,46-49); a fortaleza no exílio (cf. Mt 2,13-23), na dor (cf. Lc 2,34-35.49; Jo 19,25); a pobreza vivida com dignidade e confiança no Senhor (cf. Lc 1,48; 2,24); o vigilante cuidado para com o Filho, desde a humildade da manjedoura até a ignomínia da cruz (cf. Lc 2,1-7; Jo 19,25-27); a delicadeza provisória (cf. Jo 2,1-11); a pureza virginal (cf. Mt 1,18-25; Lc 1,26-38); o forte e casto amor esponsal.
Estas virtudes da Mãe adornarão os filhos que, com tenaz propósito, contemplam seus exemplos para reproduzi-los em sua própria vida. E tal progresso na virtude aparecerá como consequência e fruto maduro daquela força pastoral que brota do culto tributado à Virgem.
A piedade para com a Mãe do Senhor torna-se para o fiel uma ocasião de crescimento na graça divina: finalidade última de toda ação pastoral. Porque é impossível honrar a “cheia de graça” (Lc 1,28) sem honrar em si mesmo o estado de graça, ou seja, a amizade com Deus, a comunhão Nele, a inabituação do Espírito. Esta graça divina alcança todo o homem e o faz conforme à imagem do Filho (cf. Rm 2,29; Cl 1,18).
A Igreja católica, com base em sua experiência secular, reconhece na devoção à Virgem uma poderosa ajuda para o homem na conquista de sua plenitude.
(De da Exortação do Papa Paulo VI, Marialis Cultus)
Bom domingo para você e sua família!
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