SÃO MAXIMILIANO MARIA KOLBE
“PECADO, PECADINHO, PECADÃO?”
LER
Mateus 18,21-19,1
“Trouxeram-lhe um que lhe devia uma enorme fortuna… Um dos seus companheiros que lhe devia apenas cem moedas” (Mt 18,24.28).
No Evangelho, Jesus nos conscientiza de que o pecado não se mede pela quantidade, mas pela gravidade da falta contra Deus, contra o outro e contra a natureza. Um deve uma enorme fortuna, o outro, cem moedas, mas ambos carregam a mesma dívida existencial: a ruptura com o Criador. O que importa não é o valor, mas o fato de que ambos são devedores em sua humanidade, incapazes de saldar o que foi perdido. Ou seja, a questão não está na quantidade de vezes que pecamos, ou, como se diz, não se trata de “pecadinho” ou “pecadão”, mas da falta, do delito cometido. O perdão, que é a única via de reconciliação, torna-se a chave para a restauração da relação com Deus e com o próximo, revelando que o perdão é o remédio para a dívida humana.
(Pe. William Santos Vasconcelos – Diretor Espiritual).
MEDITAR
- Quais “dívidas” tenho com Deus e com os outros?
- Como o perdão pode restaurar minha relação com Deus e com o próximo?
COMPROMISSO
Busque uma oportunidade de perdoar ou pedir perdão, restaurando sua relação com o próximo, com a natureza e com Deus. (escreva no seu Diário espiritual).
LEITURA ESPIRITUAL
Em todos os continentes, ou quase, é conhecida e notória a figura de São Maximiliano Maria Kolbe. E quem teve o dom de se aproximar dele, fica profundamente conquistado pelo santo. Porque ele ficará tão presente em sua própria vida, que sentirá a necessidade de invocá-lo, imitá-lo e se apaixonar por sua figura poliédrica de homem, sacerdote, religioso, apóstolo e mártir. “Só o amor cria”, havia repetido milhares e milhares de vezes o padre Kolbe durante sua vida. “Só o amor cria”, cantavam as obras que ele ia idealizando e concretizando uma após a outra, para levar a vida da verdade a cada homem por meio da impressão; para levar as ondas da vida a cada casa por meio do rádio; para dar um sinal da vida eterna através das esculturas e das pinturas dos irmãos. E em suas longas viagens, não perdia a oportunidade de se aproximar do ateu, do maçom, do judeu, do incrédulo, do cristão adormecido em sua fé, para que um novo lampejo de vida iluminasse o caminho que leva à salvação. “Só o amor cria”, repetiu o papa “vindo de longe”, sempre que parava para falar deste homem: o homem de nosso tempo, o homem da magna e profunda herança. A herança espiritual de São Maximiliano Maria Kolbe não tem limites. A consagração total à Imaculada com propósitos apostólicos, que ele vivia e promovia, é e deve ser uma verdadeira espiritualidade. Imutavelmente, é uma herança muito comprometedora, porque trata-se de imitar aquele que nos a deixou. Ou seja: trata-se não de ter “algo” dele (possíveis relíquias, algum autógrafo, sua biografia, etc.), mas de possuir seu espírito, porque dos santos fica sobretudo o que fizeram, agindo conforme a vontade de Deus. Receber sua herança significa permitir que Deus atue em nós como atuou neles. Como atuou em São Maximiliano Maria Kolbe e em muitos de seus seguidores.
(L. Faccenda [ed.], “Un cuore donato. San Massimiliano Maria Kolbe”, suplemento a Milizia Mariana 4 [1994] 11; 51ss; 75).
Bom dia para você e sua família!
Comentários
Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site.
Ops...
Você precisa estar autenticado para enviar comentários.