“VIVENDO COM AMOR E SERVIÇO AO PRÓXIMO”

LER

Mateus 16,13-23

“… Não pensas as coisas de Deus mas sim as coisas dos homens” (Mt 16,23).

Na vida cotidiana, somos constantemente seduzidos pela lógica humana, pela busca de poder, conforto e sucesso. Esses desejos são legítimos, mas, quando colocados como prioridades, podem nos afastar do propósito divino. Jesus nos convida ao desapego e à conversão. É necessário questionar nossas prioridades e permitir que as coisas de Deus, como o amor ao próximo, a compaixão e o serviço, guiem nossas ações e decisões.

Jesus nos propõe uma ação interior, a uma mudança de perspectiva. Em vez de buscar a segurança nas coisas materiais e transitórias, somos convidados a viver com os olhos voltados para o Reino de Deus, que é eterno e nos proporciona verdadeira paz e propósito.

(Pe. William Santos Vasconcelos – Diretor Espiritual).

MEDITAR

  1. Quais são as minhas prioridades atuais e como elas se alinham com o amor ao próximo e o serviço a Deus?
  2. Como posso transformar minha perspectiva diária para viver mais voltado para o Reino de Deus e menos para as preocupações materiais e transitórias?

COMPROMISSO

 Dedique10 minutos do seu dia para orar e reorientar seu coração para o Reino de Deus. (escreva no seu Diário espiritual).

LEITURA ESPIRITUAL

Abandonar-se em Deus proporciona ao nosso coração o repouso das angústias do mundo, nos liberta da agitação da alma e do sofrimento dos desejos insatisfeitos. Nos dá a calma, a tranquilidade e a paz […]. O abandono em Deus impede a alma de vagar por caminhos distantes, caminhos que extenuam o corpo e abreviam a vida. Por esses caminhos, de fato, se consomem as forças e o homem avança em direção à morte. Abandonar-se em Deus liberta a alma e o corpo das ações difíceis, das empresas fatigantes […]. Aquele que se abandonou totalmente em Deus busca, entre os meios que buscam a subsistência, apenas o que pode proporcionar maior descanso ao corpo, o respeito que se deve a si mesmo, a liberdade do espírito, o espaço necessário para praticar a religião, com a certeza de que esses meios nada acrescentam ou tiram, a não ser pela vontade de Deus. Abandonar-nos em Deus nos proporciona, finalmente, alegria em todas as situações em que Deus se compraz em colocar o homem, embora contrárias à sua inclinação natural. Nos oferece a certeza de que Deus não nos faz mais do que bem em todas as coisas, como uma mãe que amamenta o filho e o lava, embora ele grite. Esta é a imagem sugerida pelo rei profeta: «Senhor, meu coração não é ambicioso, nem meus olhos altivos, mas calmo e modero meus desejos como uma criança nos braços de sua mãe» (Bahya Ibn Paqüda, Le devoir du cœur, Paris 1972, pp. 252ss).

Bom dia para você e sua família!