“AGIR COM DISCRIÇÃO”
LER
Mateus 12,14-21
“Jesus ordenou-lhes que não dissessem quem ele era” (Mt 12,16).
Ao refletirmos sobre a ordem de Jesus para que não manifestassem quem ele era, somos chamados a um exame de nossa própria vida. Precisamos aprender a silenciar e a rejeitar os holofotes, a não buscar reconhecimento pelo que fazemos, mas sim fazer o bem porque é o certo, sem esperar retorno ou aplausos. O silêncio é uma poderosa ferramenta para a transformação interior, pois nos permite viver de maneira mais autêntica e fiel ao nosso verdadeiro chamado. No silêncio, encontramos a verdadeira paz e a força para cumprir nossa missão. Em vez de exibir nossos feitos, que possamos fazer o bem com o coração puro, sabendo que, para Deus, o que importa não é a visibilidade, mas a sinceridade e o amor com que vivemos.
(Pe. William Santos Vasconcelos – Diretor Espiritual).
MEDITAR
- O que Jesus nos ensina ao pedir que os milagres não sejam manifestados?
- Qual é o papel do silêncio na transformação interior, segundo o texto?
COMPROMISSO
Procure praticar o silêncio em momentos de decisão ou conflito, buscando agir com humildade e sem esperar reconhecimento. (escreva no seu Diário espiritual).
LEITURA ESPIRITUAL
Há um momento na vida de Israel que passou a fazer parte de sua consciência histórica como o momento que define sua identidade como povo entre os povos e a identidade específica que o transformou no “povo de YHWH”. Esse momento foi sua saída do Egito. Todo o acontecimento do êxodo está narrado no livro do Êxodo como um grande julgamento histórico de YHWH. As forças que intervêm estão bem claras. De um lado, o faraó e todo o poder egípcio; de outro, YHWH e a multidão sem nome dos escravos oprimidos. YHWH tomará a defesa destes últimos contra o enorme poder do rei do Egito, reconhecerá sua justa causa e os deixará “livres”; os libertará da injustiça do poderoso, e a força da justiça se abatera contra a arrogância do opressor.
Todo o acontecimento do êxodo é considerado aqui como um caminho, um caminho que sobe e conduz a metas novas e diferentes, um caminho que faz crescer e transforma em pessoas adultas. E é que no caminho encontrarão dificuldades sempre maiores (o deserto do Sinai, com suas carências: água e alimento, e suas presenças: os povos hostis) e terão que superá-las. O êxodo como caminho de crescimento através das dificuldades é um dos esquemas mais repetidos e mais sugestivos da espiritualidade bíblica.
(A. Fanuli, La spiritualità nell’Antico Testamento, Roma 1988, p. 57 e 67ss, passim).
Bom dia para você e sua família!
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