“REINVETAR… OUSADIA…: RESSURREIÇÃO”

LER

LUCAS 24,1-12

“Por que estais procurando entre os mortos aquele que está vivo?” (Lc 24,5).

Jesus ressuscitou! A ressurreição de Jesus nos chama a viver com a certeza de que a morte não tem a última palavra, a morte não é o fim. Quando olhamos para o “sepulcro vazio” dos nossos sofrimentos, das nossas desesperanças, da nossa aridez espiritual e dor, estamos sendo desafiados a olhar para a vida com os olhos da fé. Jesus está vivo! Ele vive em nós e nos chama para uma vida nova, que transcende o medo e a desesperança.

Celebremos a vitória de Cristo sobre a morte, não apenas com palavras, mas com nossas ações diárias. Que a ressurreição de Jesus nos transforme, nos faça novos, e nos dê a coragem de caminhar, confiantes na certeza de que Ele está vivo e conosco, todos os dias, até o fim dos tempos.

(Pe. William Santos Vasconcelos – Diretor espiritual).

MEDITAR

1. O que significa buscar entre os mortos aquele que está vivo?

2. Estou “procurando entre os mortos” aquilo que Ele já venceu, ou estou procurando a verdadeira vida, que só Ele pode oferecer?

LEITURA ESPIRITUAL

É noite, mas não uma noite maligna, sem caminhos, mas sim uma boa noite, cheia da proximidade de Deus, e Sua Palavra nos guia. Nós a seguimos e ela nos leva às origens da nossa existência. Ouvimos as profecias que mostram o caminho da salvação através da história. A primeira delas fala do começo do mundo, quando Deus criou todas as coisas; a segunda, do início da história sagrada, quando Abraão foi chamado e selou um pacto com Ele, e assim por diante. Um acontecimento após o outro, e vemos a concatenação dos fatos até aquela noite que foi cantada no Exultek como “verdadeiramente feliz”, na qual o Senhor ressuscita da morte e da escuridão do túmulo para a glória de Sua vida eterna. Não só ouvimos falar dela, mas participamos da experiência que lhe dá vida. Agora, ela está próxima porque tudo o que Ele fez e tudo o que acontece é ação divina destinada a penetrar sempre de forma nova na experiência cristã, no momento da celebração sagrada. A própria celebração nos leva àquele princípio em que – agora não nos é permitido dizer nós, mas cada um deve dizer de forma séria e alegre “eu” – eu nasci para a nova vida da graça criadora de Deus, o batismo. Quando o celebrei, a luz surgiu em mim. Aquela vida, que deve perdurar eternamente, começou em mim. Naquele momento, acolhi a vida de Cristo no íntimo do meu ser, na alma da minha alma. Agora, assumi suas consequências: ser uma pessoa que não vive apenas a vida humana, mas como alguém que recebeu o selo do Senhor.

(R. Guardini, A Páscoa. Meditações, Brescia 1995, 37s).

COMPROMISSO

Deixe-se ser tocado(a) pela graça de Deus e pela renovação que a ressurreição traz. Permita que essa realidade transforme sua visão sobre a vida e sobre as suas lutas diárias. (escreva no seu Diário espiritual).

CRISTO VIVE!