1. Iniciar com a saudação à Santíssima Trindade
  2. Malaquias 3,1-4
  3. Sl 23(24),7.8.9.10 (R. 10b)
  4. Hebreus 2,14-18
  5. Momento de silêncio
  6. Aclamação ao Evangelho

EVANGELHO Lucas 2,22-40

Tema:

a) Quem são as personagens que aparecem no texto? O que cada um faz/diz?

b) Quando e onde se passa o texto?

c) Qual o sacrifício que José e Maria oferecem? Por quê?

d) Por que Simeão estava no Templo?

e) Quem era Ana? O que aconteceu na vida dela?

QUAIS PALAVRAS E AÇÕES ME CHAMARAM ATENÇÃO NO TEXTO?

REFLEXÃO

A Festa da Apresentação nos convida a refletir sobre a busca por sentido e esperança na vida. Simeão representa a busca por uma verdade profunda e a paz interior, enquanto Ana simboliza a espera paciente por algo maior, apesar das incertezas. A cena também fala sobre a tensão entre o plano divino e a realidade humana, mostrando que a vida é uma jornada de fé, dúvidas e expectativas, mas com a certeza de que há um propósito maior nos guiando.

Momento de silêncio

Oração: feche os olhos, silencie, respire e faça lentamente a Oração ao Espírito Santo… Vinde Espírito Santo, enchei…

MEDITAR

a) José e Maria apresentaram o menino Jesus conforme a Lei do Senhor. Busco seguir a Lei de Deus com amor e atenção?

b) Ensino a meus filhos ou àqueles por quem sou responsável o caminho de Deus e da Igreja?

c) Simeão aguardou o cumprimento da promessa de Deus para si. Cultivo a virtude da esperança ou me desespero diante das “demoras” de Deus? Onde vejo isso em minha vida?

e) Jesus “crescia e tornava-se forte, cheio de sabedoria”. Com o passar dos anos, noto que a minha vida espiritual tem se fortalecido ou ainda tenho os mesmos defeitos de antigamente?

ORAÇÃO

“Meus olhos viram a tua salvação”: com essas palavras de Simeão, pense em sua vida e agradeça a Deus, peça o Espírito, arrependa-se do que foi ruim, reconhecendo as marcas de Deus na sua história.

CONTEMPLAÇÃO

Em silêncio, deixe que o Senhor fale ao seu coração.

COMPROMISSO

Tente encaminhar alguma criança da sua família ou da vizinhança para o Sacramento do Batismo.

  • Pai-Nosso, Ave-Maria.

Oração: Deus eterno e todo-poderoso, ouvi as nossas súplicas. Assim como o vosso Filho único, revestido da nossa humanidade, foi hoje apresentado no templo, fazei que nos apresentemos diante de vós com os corações purificados. Por Cristo, nosso Senhor.

  • Benção final.

LEITURA ESPIRITUAL

A arte de bem rezar (São Francisco de Sales)

Devemos saber que uma só coisa é necessária para bem fazer a oração: é ter Nosso Senhor nos braços, como São Simeão, quer dizer, nos afetos de nosso coração. Assim, nossa oração será sempre bem feita, independente de como a façamos. Sem esta condição, ela jamais poderá ser recebida por Deus.

“Ninguém vem ao Pai senão por Mim” (Jo 14, 6), disse Nosso Senhor. A oração, afirmam os Padres e Doutores, é a “elevação de nosso espírito a Deus”. Elevação que nunca podemos fazer por nós mesmos, mas tendo Nosso Senhor nos braços tudo se torna fácil.

Consideremos um pouco as condições que nos são necessárias para obter esta graça de receber e levar nos braços Nosso Senhor, como São Simeão e Ana, a boa viúva que teve a felicidade de se encontrar no Templo no momento em que o Menino ali foi apresentado.

Em primeiro lugar, chamo atenção para o que diz o Evangelista, que São Simeão era “homem justo e timorato” (Lc 2,25a). Em muitos lugares da Sagrada Escritura a palavra timorato nos dá a entender o respeito para com Deus e as coisas atinentes a seu serviço; com isso percebemos que este bom ancião era cheio de temor de Deus e reverência para com as coisas sagradas. Mas São Lucas diz ainda que ele esperava a consolação, quer dizer, a Redenção de Israel, e o Espírito Santo estava nele.

Quanto à segunda condição, diz o Evangelista que o santo ancião era justo, ou seja, havia ele ajustado perfeitamente sua vontade à vontade de Deus, vivendo segundo sua santa Lei. Também nós, decerto, jamais seremos capazes de fazer bem a santa oração se não tivermos nossa vontade unida e ajustada à de Deus. E com frequência é isto que nos falta.

A terceira condição é que, como o bom São Simeão, devemos esperar a Redenção de Israel, quer dizer, devemos viver na expectativa de nossa própria perfeição.

A quarta condição é ser timorato como São Simeão, ou seja, ser pleno de reverência diante de Deus no momento da oração.

Não obstante, como condição prévia é preciso imitar com fidelidade Nosso Senhor e Nossa Senhora na prática de uma perfeita obediência, fundada numa profunda, verdadeira e sincera humildade, como o temos dito.

(Excertos do Sermão para o dia da Purificação de Nossa Senhora. In: “Œuvres”. Paris: Société Générale de Librairie Catholique, 1881, t.VI, p.17-26).

Organização:

Pe. William Santos Vasconcelos

Texto:

João Vitor Piancó – Seminarista do 3º ano de teologia / Arquidiocese de Teresina-PI

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