SAGRADA FAMÍLIA, JESUS, MARIA E JOSÉ
“BUSCAR AS COISAS DO ALTO”
LER
Lucas 2,41-52
“Três dias depois, o encontraram no Templo (Lc 2,46).
O Evangelho de hoje é um convite para refletirmos sobre nossa própria vida: nossas buscas, encontros e desafios no seio da família e na vida espiritual. Assim como Maria e José encontraram Jesus no templo, somos chamados a reencontrar o sentido da nossa vida em Deus, na convivência com os outros e no crescimento interior.
Que a Sagrada Família inspire nossos lares a serem espaços de acolhida, amor e aprendizado, onde, mesmo nas dificuldades, possamos crescer em sabedoria, estatura e graça. Amém
(Pe. William Santos Vasconcelos – Diretor espiritual).
MEDITAR
- Como Maria e José, já experimentei o sentimento de ter “perdido” algo importante em minha vida?
- Quais situações me convidam a crescer em sabedoria e graça, assim como Jesus?
CONTEMPLAR
Silencie o coração e permaneça em paz, absorvendo a mensagem do texto. Deixe a Palavra transformar você internamente.
COMPROMISSO
Organize um tempo para oração (na igreja ou em seu interior). (Escreva no seu diário espiritual).
LEITURA ESPIRITUAL
Como é importante, para as nossas famílias, caminhar juntos e ter a mesma meta em vista! Sabemos que temos um percurso comum a realizar; uma estrada, onde encontramos dificuldades, mas também momentos de alegria e consolação. Nesta peregrinação da vida, partilhamos também os momentos da oração. Que poderá haver de mais belo, para um pai e uma mãe, do que abençoar os seus filhos ao início do dia e na sua conclusão? Fazer na sua fronte o sinal da cruz, como no dia do Baptismo? Não será esta, porventura, a oração mais simples que os pais fazem pelos seus filhos? Abençoá-los, isto é, confiá-los ao Senhor, como fizeram Elcana e Ana, José e Maria, para que seja Ele a sua proteção e amparo nos vários momentos do dia? Como é importante, para a família, encontrar-se também para um breve momento de oração antes de tomar as refeições juntos, a fim de agradecer ao Senhor por estes dons e aprender a partilhar o que se recebeu com quem está mais necessitado. Trata-se sempre de pequenos gestos, mas expressam o grande papel formativo que a família possui na peregrinação de todos os dias.
No final daquela peregrinação, Jesus voltou para Nazaré e era submisso a seus pais (Lc 251). Também esta imagem contém um ensinamento estupendo para as nossas famílias; é que a peregrinação não termina quando se alcança a meta do santuário, mas quando se volta para casa e se retoma a vida de todos os dias, fazendo valer os frutos espirituais da experiência vivida. Sabemos o que Jesus então fizera: em vez de voltar para casa com os seus, ficou em Jerusalém no Templo, causando uma grande aflição a Maria e a José que não O encontravam. Provavelmente, por esta sua «escapadela», também Jesus teve que pedir desculpa a seus pais (o Evangelho não diz, mas acho que podemos supô-lo). Aliás, na pergunta de Maria, subjaz de certo modo uma repreensão, ressaltando a preocupação e angústia dela e de José. No regresso a casa, com certeza Jesus uniu-se estreitamente a eles, para lhes demonstrar toda a sua afeição e obediência. Fazem parte da peregrinação da família também estes momentos que, com o Senhor, se transformam em oportunidades de crescimento, em ocasiões de pedir e receber o perdão, de demonstrar amor e obediência.
(Papa Francisco, Homilia para as famílias, 27/12/2015).
FELIZ NATAL para você e sua família!
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