“A ESSÊNCIA DA VIDA É SABER SERVIR EM SONTONIA COM DEUS.”

LER

Lucas 4,38-44

MEDITAR

“Eu devo anunciar a boa-nova do Reino de Deus também a outras cidades, porque para isso é que eu fui enviado” (Lc 4,43).

O Evangelho realça três atitudes importantes da ação evangelizadora de Jesus: a cura, a compaixão e a pregação do Reino de Deus. Estes são elementos que moldam nossa caminhada cristã, nos desafiando a sermos mais compassivos, abrasados do poder de Cristo e comprometidos com a missão de Deus. Assim, percebamos que além da compaixão de Jesus, sejamos instrumentos de cura no mundo ao nosso redor, mantendo o foco no propósito maior de anunciar o evangelho da salvação.

(Pe. William Santos Vasconcelos  – Diretor espiritual no Seminário de Teologia).

REFLEXÃO

  1. Como estou lidando com os sofrimentos e desafios da vida? Eles me aproximam de Deus ou me afastam Dele?
  2. Tenho consciência de que sou chamado(a) para anunciar o Evangelho quais lugares?

CONTEMPLAR

“Nenhum dano pode acontecer ao homem que não faz mal a si mesmo.”  (São João Crisóstomo).

COMPROMISSO

Procuro viver diariamente crescer espiritualmente e compartilhar a esperança do Reino de Deus em todas as minhas ações? (Escreva no seu diário espiritual).

LEITURA ESPIRITUAL

A compaixão de Cristo para com os doentes e as suas numerosas curas de enfermos de toda a espécie são um sinal claro de que «Deus visitou o seu povo» e de que o Reino de Deus está próximo. Jesus tem poder não somente para curar, mas também para perdoar os pecados: veio curar o homem na sua totalidade, alma e corpo: é o médico de que os doentes precisam . A sua compaixão para com todos os que sofrem vai ao ponto de identificar-Se com eles: «Estive doente e visitastes-Me» (Mt 25, 36). O seu amor de predileção para com os enfermos não cessou, ao longo dos séculos, de despertar a atenção particular dos cristãos para aqueles que sofrem no corpo ou na alma. Ele está na origem de incansáveis esforços para os aliviar.

Frequentemente, Jesus pede aos doentes que acreditem. Serve-se de sinais para curar: saliva e imposição das mãos, lodo e lavagem. Por seu lado, os doentes procuram tocar-Lhe, «porque saía d’Ele uma força que a todos curava» (Lc 6, 19). Por isso, nos sacramentos, Cristo continua a «tocar-nos» para nos curar.

Comovido por tanto sofrimento, Cristo não só Se deixa tocar pelos doentes, como também faz suas as misérias deles: «Tomou sobre Si as nossas enfermidades e carregou com as nossas doenças» (Mt 8, 17). Ele não curou todos os doentes. As curas que fazia eram sinais da vinda do Reino de Deus. Anunciavam uma cura mais radical: a vitória sobre o pecado e sobre a morte, mediante a sua Páscoa. Na cruz, Cristo tomou sobre Si todo o peso do mal e tirou «o pecado do mundo» (Jo 1, 29), do qual a doença não é mais que uma consequência. Pela sua paixão e morte na cruz. Cristo deu novo sentido ao sofrimento: desde então este pode configurar-nos com Ele e unir-nos à sua paixão redentora. (Catecismo da Igreja Católica, 1503-1505).

Bom dia para você e sua família!

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