“O ESPÍRITO DO SENHOR ME ENVIOU.”

LER

Lucas 4,16-30

MEDITAR

“Ele enviou-me para anunciar a boa nova aos pobres. […] e para proclamar um ano da graça do Senhor” (Lc 4,18-19).

No Evangelho de hoje, Nosso Senhor continua o itinerário de sua vida pública. Ele está em Nazaré, cidade em que foi criado, e está no meio de todos aqueles que o viram crescer e se desenvolver; e o Evangelista diz que eles ficaram admirados ao escutá-lo falar sobre sua missão, no entanto, eles ainda não reconheciam Jesus como Salvador. Quando Jesus, que conhece os seus corações, começa a perceber a desconfiança no íntimo de cada um deles e que eles não reconheciam o plano salvífico do Pai que se realizava Nele, Cristo Salvador, os exorta, lembrando dos homens e mulheres estranhos a muitos que o Pai conhecendo os seus corações realizou maravilhas por meio dos profetas. Irmãos, é necessário termos fé, acreditar e confiar para que o Senhor, diferente dessa terra não muito fértil, possa realizar muita coisa em nossos corações. Impulsionados pelas palavras do Senhor sejamos testemunhas e anunciadores da Boa Nova do grande amor de Deus por nós.

(Arisson Domingos Silva – Seminarista do 2º ano de Filosofia/ Arquidiocese de Teresina – PI).

REFLEXÃO

  1. Como você reajo quando a verdade desafia minhas expectativas e crenças?
  2. Reconheço o chamado de Deus mesmo quando ele vem de uma fonte inesperada?

CONTEMPLAR

“A medida do amor é amar sem medida.” (São Bernardo de Claraval).

COMPROMISSO

Como posso estar aberto à verdade de Deus, mesmo quando ela desafia minhas vontades e querer? (Escreva no seu diário espiritual)

LEITURA ESPIRITUAL

Quando falamos da ciência da cruz, não temos que entender a ciência da palavra no sentido usual. Não é uma questão de teoria, isto é, de um conjunto simples de proposições real ou hipotético – nem de uma construção um ideal montado pelo processo lógico do pensamento. Se em vez disso, é uma questão de uma verdade já admitida – uma teologia da cruz – mas que é uma verdade viva, real e ativa. É semear na alma como um grão de trigo, que cria raízes e cresce, dando à alma uma marca especial e determinante em sua conduta, a ponto de ser claramente discernível do lado de fora. É neste sentido que […] falamos da ciência da cruz. Desse estilo e dessa força – elementos vitais que agem nas profundezas da alma – brota também a concepção da vida, a imagem que cada homem faz de Deus e o mundo, para que tais coisas possam encontrar sua expressão em uma construção intelectual, em uma teoria […]. [No entanto], só se chega a possuir A scientia crucis quando experimentamos a cruz até o fundo. (Edith. Stein, A ciência da cruz).

Bom dia para você e sua família!