O Papa Francisco anunciou que 2024 será o “Ano da Oração”, um período dedicado à reflexão, renovação espiritual e ao fortalecimento da fé através da oração. O convite do Papa Francisco é para que todos, independentemente de sua religião ou crença, se unam em oração, buscando a paz, a justiça e o bem comum.
Santa Francisca Xavier Cabrini, Maria Francisca Cabrini no batismo, nasceu no norte da Itália em 1850. Fundou a congregação das Missionárias do Sagrado Coração de Jesus num tempo em que a mulher ainda não podia sair em missão e teve o apoio do papa João XXIII para ser missionária fazendo o bem a partir da força missionária que encontrou no Sagrado Coração de Jesus, devoção muito forte em seu tempo. Quando religiosa adotou o nome de Francisca Xavier em homenagem à São Francisco Xavier, missionário do oriente e patrono das missões. Faleceu em 22/12/1917 e foi canonizada em 1946, sendo declarada padroeira dos Imigrantes, pois havia ido, a convite de João XXIII ajudar os imigrantes da América do Norte e lá faleceu. Tendo se naturalizada americana, tornou-se a primeira santa daquele país. Expandiu a missão em todo o mundo com muita confiança no Sagrado Coração de Jesus, missão esta que suas Irmãs continuam até nossos dias.
Sobre a oração:
“A íntima união com Deus dá à alma uma força invencível que a torna capaz de suportar tudo, sem perturbar-se”.
Santa Cabrini pedia que as Irmãs rezassem sempre, sem cessar: “Façamos que o nosso espírito esteja entregue à oração em qualquer tempo ou lugar; trabalhando, caminhando, comento, falando, sofrendo, rezemos habitualmente e sempre”.
Ela convidava as Irmãs a correr frequentemente ao sacrário, como o servo sedento corre para as fontes de águas límpidas. Pedia que afastássemos todo pensamento vão e inútil e recitássemos frequentes jaculatórias mentais; porque sem a oração não poderíamos fazer a vontade de Deus; e, “só no silêncio e na calma da oração se pode assimilar bem a palavra e a inspiração divinas, para nos tornarmos robustas, fortes e corajosas, e avançarmos rapidamente no caminho das virtudes”.
Rezar e vencer a si mesma era parte da mesma moeda da oração, uma dependia da outra para ter bom êxito: “Quando estivermos desapegadas de tudo, principalmente do nosso amor-próprio, então entenderemos o amor de Jesus e compreenderemos o que seja a verdadeira confiança Nele”. “Jamais alcançaremos o amor verdadeiro enquanto não vencermos a nós mesmas e a nosso próprio orgulho”. “Quisera que todas tivessem asas para voar e repousar na paz feliz de uma alma toda de Deus!”.
Deveríamos invocar o Espírito Santo ao rezar, porque Ele nos conduz pelos caminhos de Jesus. “Peçamos ao Espirito Santo que acenda em nosso coração seu amor”. Pedia sempre que as Irmãs se espelhassem no Coração Santíssimo de Jesus para se tornarem semelhantes a Ele: “O Coração de Jesus é um abismo de amor, o asilo seguro, onde nós podemos refugiar em qualquer circunstância crítica”.
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