VIVER UM PROPÓSITO COM RESPONSABILIDADE.”

LER

Mateus 13,36-43

MEDITAR

“O campo é o mundo. A boa semente são os que pertencem ao Reino. O joio são os que pertencem ao Maligno.” (Mt 13,38)

Jesus fez aos discípulos uma pequena homilia, a fim de explicar a parábola do joio. Os discípulos precisavam ter clareza da mensagem, para não serem eles também confundidos pelo joio espalhado. Quantas falsas explicações disfarçadas de sabedoria encontramos por aí?! Por incompreensões e meias-verdades cresce o joio, confundindo o discernimento sobre temas e situações difíceis. No entanto, o crescimento de um e outro – joio e semente boa – nos lembra que é importante ter a paciência invencível de quem acredita na vitória final do bem. São os frutos de nossas obras que testemunharão a verdade e darão lugar à justiça. Nada será confuso para sempre.

(Pe. Igor Torres – Vice-reitor do Seminário Sagrado Coração de Jesus)

REFLEXÃO

1. Que males já ficaram evidentes em minha vida? Tive a coragem de eliminá-los?

2. Como vivo a virtude da paciência, especialmente situações ambíguas da vida?

CONTEMPLAR

Medite o refrão: “Põe a semente na terra, não será em vão, não te preocupe a colheita, plantas para o irmão.”.

COMPROMISSO

Farei um pequeno exame de consciência sobre as situações mais difíceis de entender ou acolher na atual fase de minha vida. Vou enumerá-las e rezar sobre elas. (Escreva no seu diário espiritual).

LEITURA ESPIRITUAL

“Condição essencial para avançar no discernimento é educar-se para a paciência de Deus e os seus tempos, que nunca são os nossos. Ele não faz descer fogo do céu sobre os incrédulos (cf. Lc 9, 54), nem permite aos zelosos arrancar o joio que cresce juntamente com o trigo (cf. Mt 13, 29). Além disso requer-se generosidade, porque «a felicidade está mais em dar do que em receber» (At 20, 35). Faz-se discernimento, não para descobrir que mais proveito podemos tirar desta vida, mas para reconhecer como podemos cumprir melhor a missão que nos foi confiada no Batismo, e isto implica estar disposto a fazer renúncias até dar tudo. Com efeito, a felicidade é paradoxal, proporcionando-nos as melhores experiências quando aceitamos aquela lógica misteriosa que não é deste mundo, mas «é a nossa lógica», como dizia São Boaventura, referindo-se à cruz. Quando uma pessoa assume esta dinâmica, não deixa anestesiar a sua consciência e abre-se generosamente ao discernimento.”

Papa Francisco, na Exortação apostólica Gaudete et exsultate, n. 174

*(para fazer seu diário espiritual entre em contato conosco)

Bom dia para você e sua família!