- Iniciar com a saudação à Santíssima Trindade
- At 2,1-11 (fazer somente a leitura)
- Sl 103(104),1ab.24ac.29bc-30.31.34 (fazer somente a leitura)
- 1Cor 12,3b-7.12-13 (fazer somente a leitura)
- Momento de silêncio.
- Canto de aclamação e acolhida ao Evangelho.
- Evangelho: Jo 20,19-23
- Oração ao Espírito Santo
Espírito de Deus, enviai dos céus um raio de luz! Vinde, Pai dos pobres, dai aos corações vossos sete dons. Consolo que acalma, hóspede da alma, doce alívio, vinde! No labor descanso, na aflição remanso, no calor aragem. Enchei, luz bendita, chama que crepita, o íntimo de nós! Sem a luz que acode, nada o homem pode, nenhum bem há nele. Ao sujo lavai, ao seco regai, curai o doente. Dobrai o que é duro, guiai no escuro, o frio aquecei. Dai à vossa Igreja, que espera e deseja, vossos sete dons. Dai em prêmio ao forte uma santa morte, alegria eterna. Amém.
01. LER O TEXTO: Jo 20,19-23
(ler em alta voz e depois individualmente, cada um fala uma palavra que mais chamou atenção. Na leitura é importante imaginar-se inserido(a) na cena e perceber:
- Os discípulos estão reunidos ao “anoitecer daquele dia, o primeiro da semana”. Qual a importância de viver em comunidade e qual a importância do Domingo, o dia do Senhor e o primeiro da Semana?
- “A paz esteja convosco”. Por que é importante que estas pessoas escutem estas palavras? Como estão os discípulos antes e depois da chegada de Jesus?
- O dom da Paz é acompanhado do Dom do Espírito Santo! O que isso significa? Qual a relação entre estes dois “presentes” do Ressuscitado?
- O Dom do Perdão também é presente de Deus. Como vivo o perdão no meu cotidiano? E o Sacramento da Penitência ou Confissão: como o tenho vivido e procurado?
02. MEDITAR (O que texto diz para mim?) Compartilhar no grupo o que foi meditado no Evangelho, relacionando com a vida prática e com nosso cotidiano.
a) No anoitecer, quando o medo impera na nossa vida, como posso colocar Jesus no centro de minha vida e dos meus problemas? O que isso muda?
b) Paz! Como posso viver esse dom em minha vida?
c) Com a presença do Espírito Santo, Jesus renova a vida e a missão dos apóstolos. Como posso viver essa renovação em minha comunidade e serviço?
03. ORAÇÃO (elevar a Deus sua oração).
04. CONTEMPLAÇÃO (momento de refletir em silêncio a síntese que o texto apresenta para mim).
Faça sua oração com as palavras de Jesus: “RECEBEI O ESPÍRITO SANTO”.
05. COMPROMISSO
Perante o que foi meditado na leitura, cada um assume, pessoalmente, um compromisso concreto
06. CONCLUSÃO
- Leitura das preces
- Pai-Nosso, Ave-Maria
- Benção
- Canto final ou refrão meditativo.
LEITURA ESPIRITUAL
Homilia do Papa Bento XVI, 12 de Junho de 2011.
Na liturgia de hoje vemos mais uma ligação. O Espírito Santo é Criador e, ao mesmo tempo, Espírito de Jesus Cristo, porém de tal modo que o Pai, o Filho e o Espírito Santo são um só e único Deus. E à luz da primeira Leitura podemos acrescentar: o Espírito Santo anima a Igreja. Ela não deriva da vontade humana, da reflexão, da habilidade do homem e/ou da sua capacidade organizativa, porque se fosse assim, ela já se teria extinguido há muito tempo, do mesmo modo como passam todas as realidades humanas. Ela, a Igreja, ao contrário, é o Corpo de Cristo, animado pelo Espírito Santo. As imagens do vento e do fogo, utilizadas por são Lucas para representar a vinda do Espírito Santo (At 2,2-3), recordam o Sinai, onde Deus se tinha revelado ao povo de Israel, concedendo-lhe a sua aliança; “Todo o monte Sinai fumegava — lê-se no Livro do Êxodo — porque o Senhor tinha descido sobre ele no meio das chamas” (19,18). Com efeito, Israel festejou o quinquagésimo dia depois da Páscoa, após a comemoração da fuga do Egipto, como a festa do Sinai, a festividade do Pacto. Quando são Lucas fala de línguas de fogo, para representar o Espírito Santo, é evocado aquele antigo Pacto, estabelecido com base na Lei recebida de Israel no monte Sinai. Assim o acontecimento do Pentecostes é representado como um novo Sinai, como o dom de um novo Pacto no qual são abrangidos com a aliança de Israel todos os povos da Terra, na qual decaem todos os limites da antiga Lei e aparece o seu coração mais santo e imutável, ou seja, o amor, que precisamente o Espírito Santo comunica e difunde, o amor que tudo abraça. Ao mesmo tempo, a Lei dilata-se, abre-se, embora se torne mais simples: trata-se do novo Pacto, que o Espírito “inscreve” nos corações de quantos creem em Cristo. A extensão do Pacto a todos os povos da Terra é representada por são Lucas através de um elenco de populações considerável para aquela época (At 2,9-11). Com isto, é-nos dito algo muito importante: que a Igreja é católica desde o primeiro momento, que a sua universalidade não é o fruto da inclusão sucessiva de diversas comunidades. Com efeito, desde o primeiro instante o Espírito Santo criou-a como a Igreja de todos os povos; ela abraça o mundo inteiro, supera todas as fronteiras de raça, classe e nação; abate todas as barreiras e une os homens na profissão do Deus uno e trino. Desde o início a Igreja é una, católica e apostólica: esta é a sua verdadeira natureza e, como tal, deve ser reconhecida. Ela é santa, não graças à capacidade dos seus membros, mas porque é o próprio Deus, com o seu Espírito, que a cria, purifica e santifica sempre.
Enfim, o Evangelho de hoje confia-nos esta linda expressão: “Os discípulos alegraram-se ao ver o Senhor” (Jo 20,20). Estas palavras são profundamente humanas. O Amigo perdido está novamente presente, e quantos antes se sentiam assolados agora rejubilam. Mas ela diz muito mais, pois o Amigo perdido não vem de um lugar qualquer, mas sim da noite da morte; e Ele atravessou-a! Ele não é qualquer um, mas sim o Amigo e, ao mesmo tempo, Aquele que é a Verdade que leva os homens a viver; e aquilo que Ele oferece não é uma alegria qualquer, mas sim o próprio júbilo, dom do Espírito Santo. Sim, é bonito viver, porque sou amado, e é a Verdade que me ama. Os discípulos alegraram-se ao ver o Senhor.
Hoje, no Pentecostes, esta expressão é destinada também a nós, porque na fé podemos vê-lo; na fé, Ele vem ao meio de nós e mostra também a nós as mãos e o lado, e nós alegramo-nos com isto. Por isso, queremos rezar: Senhor, mostra-te! Concede-nos o dom da tua presença e teremos a dádiva mais bonita: a tua alegria. Amém!
Organização:
Pe. William Santos Vasconcelos
Dante Emanuel Araújo Carvalho – Seminarista do 1º de Teologia / Arquidiocese de Teresina-PI
Whatzapp: (86) 998109-2883
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