At 18,1-8; Sl 97(98),1.2-3ab.3cd-4 (R. cf. 2b); Jo 16,16-20

“A TRISTEZA SE TRANSFORMA EM ALEGRIA”

LER

Jo 16,16-20

“Vós ficareis tristes, mas a vossa tristeza se transformará em alegria” (Jo 16,20).

Jesus, no evangelho de hoje, vai aos poucos preparando o coração de seus discípulos para a hora em que Ele deverá sofrer a sua paixão e morte.  Os discípulos ficam confusos com as afirmações de Jesus sobre sua “ausência-presença”. De fato, o Cristo deveria morrer pelos nossos pecados, o Justo pelos injustos, para que através Dele recebêssemos a filiação divina. A Igreja, com seus membros, não pode entrar na glória eterna a não ser pelo caminho pascal, que provoca angústia, medo e incerteza. A palavra de Jesus de hoje nos serve de conforto e acalento neste percurso. “Vós chorareis e vos lamentareis, mas o mundo se alegrará”, no entanto, a aparente tristeza se mudará em alegria, e uma alegria sem fim, pois é plena e verdadeira. Jesus ressuscita glorioso, e restitui aos discípulos a alegria e a esperança. Nele o nosso choro se converterá em alegria. Confiemo-nos ao Senhor, que é justo e compassivo. Sigamos os passos do Esposo, que no dia em que tornamos a vê-lo, não mais sob o véu da fé, enxugará nossas lágrimas e nos restituirá a alegria!

(Filipe Bezerra – Seminarista do 1º ano de Teologia / Diocese de Picos-PI)

MEDITAR

1. Confio nas Palavras de Jesus a ponto saber viver com serenidade quando surgem os momentos difíceis?

2. Tenho paciência em lidar com situações ou pessoas problemáticas?

CONTEMPLAR

Eleve sua oração na intenção de “A tristeza se transforma em alegria”.

COMPROMISSO

Aponte caminhos de consolação para alguém que você conhece e está sofrente.

LEITURA ESPIRITUAL

A promessa do Senhor, “dentro de pouco tempo, me vereis novamente”,  é dirigida a toda a Igreja. O Senhor não demorará a cumprir a sua promessa: mais um pouco e o veremos, lá em cima, onde não teremos mais necessidade de lhe dirigir nenhuma oração, de lhe apresentar qualquer pedido, porque não teremos mais não temos nada a desejar, nada escondido que queiramos saber. Este curto intervalo de tempo nos parece longo porque ainda precisa passar, mas quando terminar perceberemos o quão breve foi. Que a nossa alegria, portanto, seja muito diferente daquela vivida pelo mundo.

Nem a nossa tristeza pode permanecer completamente sem alegria durante o laborioso nascimento deste nosso desejo, porque, como diz o Apóstolo, devemos mostrar-nos “alegres na esperança, pacientes na tribulação” (Agostinho, Comentário ao Evangelho de João, 101,6).

Bom dia para você e sua família!