SÃO JOSÉ OPERÁRIO

At 14,19-28; Sl 144(145),10-11.12-13ab.21 (R. cf. 12a); Mt 13,54-58

“O FILHO DO CARPINTEIRO SANTIFICA O TRABALHO”

LER

Jo 14,21-26

“Não é este o filho do carpinteiro?” (Mt 13,55).

Hoje rezamos pelos trabalhadores e trabalhadoras, a liturgia nos convida a olhar para Deus pai que é apresentado como agricultor que trabalha sempre, realizando a poda, limpando as videiras, cuidando da sua vinha para que produza muitos e bons frutos. Certa vez, Jesus a firmou que o Meu Pai trabalha e Eu trabalho também (Jo 5,17), isso nos ensina que Deus não só trabalhou quando criou tudo, mas continua trabalhando no sustento da criação. Jesus também trabalhou na carpintaria de seu pai adotivo, São José, mas também trabalhou restaurando a criação do Pai. Além disso, a liturgia nos apresenta também o exemplo de São José Operário como patrono deste dia, aquele que com o trabalho de sua carpintaria sustentou a Sagrada família de Nazaré. Estes modelos apresentados pela liturgia nos inspirem hoje e sempre a trabalhar também, fazendo a nossa parte para produzir muitos e bons frutos para a Igreja e para o mundo sempre unidos a Deus e a seu filho Jesus Cristo orientados pelos e seus ensinamentos que hoje nos adverte: “Sem mim nada podeis fazer!”. Rogamos a interseção de São José por todos trabalhadores e trabalhadoras do nosso Brasil. São José, Rogai por nós! 

(Pe. Antonio Soares – Reitor-geral do Seminário de Teologia Sagrado Coração de Jesus em Teresina-PI/ Diocese de Parnaíba-PI).

MEDITAR

1. Como tenho vivido minha fé no local em que trabalho?

2. Tenho o trabalho como algo santificador? De que modo?

CONTEMPLAR

Eleve sua oração na intenção de “O Filho do Carpinteiro santificado o trabalho”

COMPROMISSO

Como posso contribuir para que o trabalho seja um local santificador?

LEITURA ESPIRITUAL

“Enchei a terra e dominai-a”: logo desde a primeira página, a Bíblia ensina-nos que toda a criação é para o homem, com a condição de ele aplicar o seu esforço inteligente em valorizá-la e, pelo seu trabalho, por assim dizer, completá-la em seu serviço. Se a terra é feita para fornecer a cada um os meios de subsistência e os instrumentos do progresso, todo o homem tem direito, portanto, de nela encontrar o que lhe é necessário. O recente Concílio lembrou-o: “Deus destinou a terra e tudo o que nela existe ao uso de todos os homens e de todos os povos, de modo que os bens da criação afluam com equidade às mãos de todos, segundo a regra da justiça, inseparável da caridade”. Todos os outros direitos, quaisquer que sejam, incluindo os de propriedade e de comércio livre, estão-lhe subordinados: não devem, portanto, impedir, mas, pelo contrário, facilitar a sua realização; e é um dever social grave e urgente conduzi-los à sua finalidade primeira. (Papa Paulo VI, Populorum progressio, nº 22).

Bom dia para você e sua família!