At 5,34-42; Sl 26(27),1.4.13-14 (R. cf. 4ab); Jo 6,1-15
GENEROSIDADE
“Jesus tomou os pães, deu graças e distribuiu-os aos que estavam sentados, tanto quanto queriam. E fez o mesmo com os peixes” (João 6,11).
O milagre da multiplicação dos pães introduz simbolicamente o Discurso sobre o pão da vida. Trata-se de um dos sinais realizados por Jesus para revelar a sua identidade. Aqui notamos uma relação com a figura de Moisés que guiava o povo de Deus. Povo que, também, teve fome e recebeu o pão do Senhor. O pão que está para dar ao povo aperfeiçoa e ultrapassa a páscoa hebraica e coloca o milagre sob o signo do banquete eucarístico cristão. Pão que alimenta e pão que mostra a grandeza da partilha. Todos são saciados, e ainda sobejam doze cestos de pão.
A multiplicação dos pães é figura realizada em Jesus, na sua paixão e ressurreição gloriosa. Jesus, entregando o seu corpo por nós, e derramando o seu sangue por nós, compra o pão que alimenta as nossas almas. Sejamos firmes por este alimento salutar e vivificador.
(Pe Jardel Moreira – Vigário Paroquial da Paróquia Santíssima Trindade / Teresina-PI).
REFLEXÃO
1. O que o texto me ajuda a refletir sobre o problema de desperdício de alimentos?
2. Tenho sido solidário(a) com os mais necessitados?
LEITURA ESPIRITUAL
[…] Tende confiança em Jesus Cristo! Confiai n’Ele, como fez aquele jovem de que se fala no episódio evangélico da multiplicação dos pães e dos peixes (Jo 6,1-13). O evangelista João narra que uma grande multidão seguia Jesus. Ao ver toda aquela gente, Ele perguntou ao apóstolo Filipe: “Onde havemos de comprar pão para lhes dar de comer?”. Tratava-se de uma pergunta provocatória: naquela circunstância era difícil providenciar pão para alimentar um tão grande número de pessoas. Observaram justamente os discípulos: “Duzentos denários de pão não chegam para dar um bocadinho a cada um”. Na realidade, Jesus queria provar-lhes a fé: Ele contava não com uma adequada disponibilidade de bens materiais, mas com a generosidade deles ao oferecerem o pouco que possuíam. Generosidade: este sentimento brotou no coração de um jovem, que se apresentou e ofereceu cinco pães de cevada e dois peixes. Muito pouco, pensavam os discípulos: “Mas que é isso para tanta gente?”. Jesus apreciou o gesto daquele vosso coetâneo e, tomando os pães, depois de dar graças, distribuiu-os ao povo e fez o mesmo com os peixes. Aquilo que a razão humana não ousava esperar, com Jesus tornou-se realidade graças ao coração generoso de um jovenzinho.
(São João Paulo II, Mensagem de 8 de setembro de 1997).
AÇÃO
Dentre as coisas que podem ser acúmulo, compartilhe algo com que tem necessidade?
Bom dia para você e sua família!
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